PÓS POESIA
Poesia contemporânea brasileira
Octopus
O corpo hirto do monstro marinho
Que a maré morde, torce, cospe
Está morto
Sem o brilho dos plânctons
E a energia das algas carnívoras e das hidras
Veio dar à praia
À vista de famílias
E cachorros
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