Que nos moem nos escritórios
Onde soterramos os dias
As alegrias
Automóveis arrotam fumaça
Chapam transeuntes apressados
Urubus remexem o asfalto
Desenterram nossas precoces sombrasExtraem as órbitas ocas
Dos olhos como sóis apagados
No céu cinza de nuvens carregadas
Estendem as asas e flutuam
Levando no bico nossas almas penadas
Nenhum comentário:
Postar um comentário