Loucos pronunciam
Sem pressa suas passadas
Em ritmadas batidas
Em seus vagos olhos
Vagueiam refletidos
Longos estandartes escarlates
Que vibram dançantes, coloridos
Palavras sem ordem, ou progresso
(Convenhamos, vivemos o atraso
Isto só os loucos e outros poucos sabem)
"Abaixo o alto"
"Sem vencedores não há vencidos"
"Voo livre sem asas"
"Não alimente os mortos"
Que máquinas mordazes mecanizam nossos atos
Subjugam e submetem
Os que não opinam
Talvez seja o sol
Que nestas bandas em revista
Enfraqueça nossos miolos
Afrouxe nossos sentidos
E nos proste, vazios
Como as ocas órbitas
De nossos vagos olhos
Onde vagueiam refletidos
Estandartes coloridos
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