Segure na minha mão e perca-se

A pele já não guarda a mesma firmeza
E a destreza dos músculos declina
Fosse essa uma era de espadas e já teria tombado
Mas, fraco, prossigo 
Observador do entre mundos

De onde caem estas asas?
De onde ergue-se esta erva pobre?

No fundo há o tempo
No fim há a morte
Apelidos que damos para o mesmo norte

Sim, vamos
Tentados no deserto a deixar cair
O lenço branco
Sem labirintos, não há como perder-se
Nesta claridade

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