Tudo cai: é a gravidade

nos confins
coiotes cerram dentes
que, por dentro, moem
a sombra que, insólita
se apresenta
ao vento que curva e urra
e se arremessa, sem dano
no precipício
seguem-os espectros
baluartes de espíritos que
já não reclamam proteção
sem lamentos, despedidas
exercitam saltos, acrobacias
vertigens, giros, piruetas
silenciosos
sem qualquer
estrondo

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