O delírio do poder

O poder é delirante
Acredite (mesmo sem prova-lo)
E emana do sexo
Para exerce-lo 
Não transe

Ela está presa.
Nua, torturada, muda.
As veias azuis
Estufadas no corpo branco.
O suor e o espanto. Revolta. Em fuga.

Pede abrigo em meu abraço
Enquanto descasca a pele
E revela a carne 
pura
crua
nua
Sem os disfarces da face
Sem os engasgos (encargos) da fala

Tudo nela mente pois mentir é sua essência
Senhora do meu reino noturno de espadas

Guerrilheira
Prisioneira (minha prisioneira)
Princesa (minha princesa)

Vício
Sina

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